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Abrir um negócio na crise: recomendações importantes

Muitas das grandes empresas que conhecemos iniciaram seus negócios na crise. Segundo o portal Pequenas Empresas, Grandes Negócios, um estudo realizado em 2009 concluiu que metade das empresas Fortune 500 foram fundadas em períodos de depressão econômica.

Isso ocorre, pois em momentos de escassez de oportunidades de trabalho e renda, o ser humano tende a procurar formas de se manter economicamente e no momento do desespero conseguem encontrar soluções para necessidades que até pouco tempo atrás ninguém havia se atentado.

Devido a recessão, é normal que empresas tradicionais busquem cortar gastos e não fazer grandes mudanças em seu modelo de trabalho, afinal, é um momento delicado para se arriscar, mas com um bom planejamento é possível sim abrir um negócio na crise e sair vitorioso.

Apostar em um negócio em tempos de recessão não é uma tarefa fácil, por isso listaremos a seguir algumas etapas que podem contribuir com o sucesso do empreendimento:

1ª Etapa: Planejamento e estudo do mercado e público

A primeira etapa para se abrir um negócio é identificar a necessidade e se há demanda para depois fazer o planejamento.

O planejamento do negócio deve levar em conta o público para o qual o produto ou serviço será destinado, se há procura suficiente para manter o negócio, como será feita a produção, como será a distribuição, de que forma o empreendedor deseja se manter nos primeiros anos de empresa, visto que, segundo pesquisas, a maioria das empresas só começa a dar lucro a partir de 6 meses da abertura.

No mercado há algumas ferramentas apropriadas para estudar o mercado no qual a empresa está inserida, como por exemplo, a Análise Swot.

A Análise Swot é uma ferramenta de diagnóstico da empresa no meio em que está inserida. É dividida entre Strenghts (pontos fortes), Weaknesses (pontos fracos), Opportunities (oportunidades) eThreats (ameaças).

Outra ferramenta é a análise do ambiente externo, como os aspectos econômicos, demográficos, socioculturais, tecnológicos, político-legais e aspectos ambientais, todos esses pontos servem para verificar a viabilidade do negócio e do mercado externo em que ele está inserido e para entender sobre os processos da empresa por dentro, ou seja, o mercado interno é utilizado em esquema chamado de 4P’s que é Preço, Produto, Praça e Promoção.

“Qualquer análise das ameaças e oportunidades com que uma empresa depara deve começar com um entendimento do ambiente geral em que ela opera. O ambiente geral consiste de tendências amplas, no contexto em que uma empresa opera, que podem ter impacto nas escolhas estratégicas dessa empresa. […] o ambiente geral consiste de seis elementos inter-relacionados: mudanças tecnológicas, tendências demográficas, tendências culturais, clima econômico, condições legais e políticas e acontecimentos internacionais específicos.” – J. Barney – Livro Administração Estratégica e Vantagem Competitiva

2ª Etapa: Invista em um time perfeito

Durante a crise, devido às altas taxas de desemprego, é comum encontrar profissionais bem gabaritados se oferecendo para vagas de empresa mais simples, por isso é necessário que a empresa invista em profissionais que sejam capacitados e que estejam dispostos a dar o melhor para o crescimento do empreendimento.

É indicado que o empresário pague salários justos e que estejam de acordo com a função exercida pelo funcionário, pois é mais comum ainda bons profissionais, após melhoria da economia do país, buscarem oportunidades melhores.

A mão de obra é o bem mais precioso de uma companhia, sendo assim, procure valorizar o seu funcionário e o mesmo vestirá a camisa da empresa.

Contratar pessoas capacitadas pode fazer toda a diferença no crescimento do negócio, pois para um negócio que está começando a qualidade do produtou e serviço é o ponto chave. Monte equipes com pessoas que não tenham medo de colocar a mão na massa.

3º Etapa: Execução

Agora que você já entendeu o seu negócio, a demanda e montou uma equipe vencedora é hora de fazer o negócio sair do papel.

Para isso, busque a melhor forma de encontrar clientes.

Por exemplo, se o seu projeto é uma agência de marketing digital, porque não anunciar no próprio ambiente virtual, por meio de anúncios pagos ou posts em grupos nas redes sociais?

Para abrir um negócio na crise, é preciso entender a mente do consumidor, como cita Ernesto Michelangelo Giglio, no livro Comportamento do Consumidor, que diz que:
“a análise do consumidor se dá sob suas limitações orçamentárias. No momento da crise, o sujeito se torna racional, pois ele levará em conta o melhor custo x benefício.”

4º Etapa: Redução de custos

Como dito, buscar formas mais econômicas de divulgar o negócio é uma ótima opção. Cortar gastos que são desnecessários nos primeiros anos de empesa pode ser a chave para o sucesso.

Um exemplo é optar por coworking, que é um espaço de trabalho compartilhado com diversas outras empresas ou empreendedores individuais.

O ponto chave do coworking é a interação, pelo fato do espaço abrigar empresas e profissionais de diversas áreas.

Com isso, é possível fazer networking com os mais variados seguimentos.

A ideia de unir diversas empresas em um mesmo local pode soar desorganizado, mas não é, há a opção de salas privativas e por todos ali irem para trabalhar, ou seja, se distanciar da “bagunça” de ambientes públicos como cafeterias, o silêncio reina e cada um respeita o seu espaço.

A principal vantagem dessa modalidade de escritório é a redução de gastos, já que o empreendedor não precisará se preocupar com o valor do aluguel de um ponto comercial, contas referente ao imóvel, compra de móveis e equipamentos, entre outros.

A rede de contatos também é um ponto positivo, visto que a interação entre os profissionais de diferentes áreas e seguimentos é sempre benéfica. A troca de experiências e a possibilidade de parcerias pode facilitar o crescimento do negócio.

As facilidades ofertadas pela Legal Space Coworking visam ajudar o micro/pequenos empreendedores e as startups a crescerem no mercado.

Com custos menores se comparado com o valor do aluguel, móveis, equipamentos para apresentações, eletrônicos, entre outros, o coworking se tornou uma ótima opção para quem deseja ter um bom espaço para trabalho, para reuniões e um bom atendimento telefônico.