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Porque o coworking é tendência em todo o mundo

Esqueça as planilhas de pagamento de despesas e o medo de ser demitido. Em menos de dez anos, provavelmente você vai trabalhar para você mesmo. Em poucas décadas não haverão mais escritórios formais de trabalho como conhecemos hoje e você irá trabalhar em um escritório compartilhado.

Você irá fazer parte de uma revolução nas formas de trabalho. A expectativa é que no ano de 2020, mais da metade dos trabalhadores nos Estados Unidos e Europa serão freelancers. Nos Estados Unidos, por exemplo, espaços de coworking aumentaram de um (em 2005) para 781 em 2013, de acordo com um levantamento da Universidade Cornell de 2014.

A procura neste ano por coworking em Belo Horizonte já chega a ser cinco vezes maior que em 2015.

Segundo Idamo Iacomini, gestor do coworking Legal Space, a realidade no Brasil ainda é bem diferente dos cenários divulgados recentemente, mas o aumento na procura por escritórios compartilhados mostra que apesar de não ser tão latente como nos EUA e na Europa, o Brasil já dá sinais claros de mudanças nas relações de trabalho, especialmente entre os profissionais mais jovens. “Há muito espaço no mercado e maior ainda é a nossa expetativa em relação à procura por escritórios compartilhados”, afirma.

Números

  • 378 espaços de coworking abertos no Brasil até abril
  • 148 ficam em São Paulo, maior número de unidades no país
  • 20 a 25 estão em Belo Horizonte e cidades vizinhas
  • 7800 é o número de unidades de coworking no mundo

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8 razões para você escolher o coworking

#1 78% dos coworkers tem menos de 40 anos

Para as gerações Y e Z, o coworking é o ambiente perfeito para trabalhar: mais descontraído e flexível.

#2 92% estão satisfeitos com seus espaços nos coworking

Por apresentar infraestrutura completa, aliada à flexibilidade de horários e despesas reduzidas, os escritórios compartilhados atendem perfeitamente às necessidades dos jovens profissionais.

#3 67% não pretendem sair

67% ilustra todos as vantagens citadas nos itens 1 e 2. Vale ressaltar que, muitas vezes, os profissionais saem por consequências dos benefícios do coworking. Por conseguirem focar em seus negócios e poupar investimentos, a empresa cresce naturalmente e uma estação em coworking acaba não sendo suficiente.

#4 91% interagem melhor com os outros depois do coworking

A descontração extrapola o ambiente de trabalho e amizades surgem de colegas. Esta interação amplifica o networking.

#5 68% dos coworkers afirmam que conseguem se concentrar mais no trabalho

A opção mais barata que os coworkings, o home-office, perde muito no quesito concentração. Por mais antagônico que esta afirmação possa parecer, em um ambiente coletivo há a escapatória da condição de penitência, onde a solidão leva a divagação e falta de concentração nos momentos necessários.

#6 90% estão mais confiantes

A confiança é resultado direto da qualidade do ambiente de trabalho, das trocas de informação e da saúde de forma geral. Quando se está em um ambiente profissional, receber clientes e tratar com eles inspira a confiança necessária para tratar de assuntos, muitas vezes, difíceis.

#7 50% dizem ter aumentado a receita

Novamente resultado do ambiente coletivo e profissional. O networking ajuda muito da divulgação do trabalho, formação de parcerias e até sociedades. Esta divulgação aumenta a quantidade de clientes que, consequentemente, aumentam a receita!

#8 60% estão mais relaxados em casa desde que começaram a trabalhar em um coworking

Trabalhando fora de casa, ao retornar após um dia produtivo e satisfatório, o lar se torna um santuário, onde é possível aproveitar de forma relaxada as horas de descanso.

Pesquisa revela o cenário do coworking no Brasil

Pesquisa realizada pelo Ekonomio em parceria com B4i e Coworking Brasil desvendou o cenário do coworking brasileiro e também o perfil dos espaços de trabalho compartilhado. O censo foi realizado em janeiro de 2015 e deverá ser repetido no próximo ano.

De acordo com a pesquisa, São Paulo abriga sozinho 40% de todo o mercado de coworking brasileiro. A concentração dos espaços está na capital com 65, seguida por Campinas com apenas quatro. Essa relação de concentração do coworking nas capitais se repete em estados como Minas Gerais, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul. No total, são 238 espaços ativos no Brasil.

55% dos espaços  possuem até 30 cadeiras disponíveis por unidade. Mais cadeiras representam maior lucratividade, no entanto, de acordo com a pesquisa, espaços menores tendem a possuir comunidades mais engajadas e leais ao espaço compartilhado. 36% dos espaços pesquisados revelam possuir três ou mais salas privadas dentro do ambiente. Enquanto 35% trabalham apenas com o espaço compartilhado. A proposta de salas privativas visa atender e conquistar clientes que ainda não estão acostumados com os conceitos de economia colaborativa.

Uma pesquisa recente da Deskmag aponta mais de 6.000 espaços de coworking no mundo. A mesma pesquisa realizada em 2013 indicava em torno de 3.500.

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