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Reforma trabalhista e coworking: qual é a relação?

O que mudou com a reforma trabalhista?

Acordo com sindicatos valem como lei

Os acordos coletivos poderão ser diferentes do que estabelece a Consolidação das Leis do Trabalho – CLT. Isso serve para pontos específicos, como jornada de trabalho e salário.

Horas de trabalho: a jornada diária poderá ser de 12 horas com 36 horas de descanso, no entanto, fica mantido o limite de 44 horas de trabalho por semana e de 220 por mês.

As Férias: podem ser divididas em até 3 períodos.

Contribuição sindical: o desconto na folha de pagamento passa a ser facultativo. Só paga quem quer.

Deslocamento: o tempo que o trabalhador usa de sua casa até o trabalho e o retorno, deixa de ser obrigatoriamente pago ao funcionário.

Feriados e banco de horas: os acordos coletivos poderão determinar a troca do dia de feriado. Criação de um banco de horas.

Rescisão: a homologação da rescisão pode ser feita na empresa, com os advogados da empresa e do funcionário.

Remuneração: benefícios como auxílios, prêmios e abonos deixam de fazer parte da remuneração.

Gestantes: as gestantes ou lactantes só serão afastadas das atividades consideradas insalubres em grau máximo.

Negociação: empresas com mais de 200 empregados deverão ter uma comissão de representantes para negociar com a empresa.

Novas modalidades de trabalho: intermitente, parcial, autônomo exclusivo, trabalho remoto ou home office:

Justiça gratuita: o funcionário que recebe menos do que 40% do teto do INSS e que comprovar que não possui recursos, poderá recorrer à justiça gratuita.

Como o coworking pode ajudar?

Agora, com as mudanças nas relações trabalhistas, surgem novos modelos de negócios. Isso significa que o coworking passou a ser o modelo de espaço de trabalho. Uma excelente solução para pequenas empresas, empreendedores e profissionais.

Comodidade e custo são as palavras de ordem, uma vez que o ambiente de um coworking propicia a troca de ideias, contatos e até novos negócios, além da infraestrutura que o coworking oferece.

Com aprovação da reforma trabalhista, o coworking também tende a ser um formato que resolve as novas necessidades de configuração de espaço.

Em um ambiente de coworking, uma empresa pode contratar um funcionário por período mais curtos.

De acordo com as novas expectativas, a flexibilidade que a reforma traz na contratação, em muitos casos, as condições mínimas de infraestrutura serão responsabilidade do empregador, essa condição em um coworking é uma saída, por que o empreendedor pode oferecer um local com todos os recursos necessários. Para tanto, basta que ele dê ao seu colaborador um acesso de um coworking e fazer o pagamento do espaço.

Outro aspecto no qual o coworking pode beneficiar a sua empresa, especialmente se o trabalho é intermitente é que a empresa pode pagar pelo uso de uma estação de trabalho. Até mesmo com a terceirização. Em um coworking há implementação de serviços muito mais rápidos.

Sem contar que em um coworking ocorre uma redução de custo significativa de até 40%, se se levar em conta o valor que muitas empresas pagam por uma locação.

O coworking inova e acompanha a nova maneira de se trabalhar. Hoje o que conta são resultados, a satisfação e o bem-estar do colaborador e não cumprimento rigoroso de horários.